Mensagem do nosso assistente (post já atrasado..)
“Paulo, apóstolo de Cristo, por vontade de Deus.”
Desta forma se auto-denomina São Paulo no início das suas cartas.
São Paulo é este alicerce no qual se funda a Igreja, é a coluna que, juntamente com Pedro, suporta o Templo de Deus.
Ao longo da sua vida Paulo procura conhecer Deus cada vez mais, servi-Lo e ser-Lhe fiel. A sua fé leva-o a uma grande tenacidade e vivacidade na defesa dos valores e da fé em que acredita. Paulo é um homem de fé. A sua perseguição aos cristãos é fruto desse mesmo desejo de que a verdade da fé seja vivida em cada um. É igualmente durante uma das suas campanhas de defesa da fé que Paulo se encontra com Cristo, o perseguido: “Paulo, porque me persegues?” (Act. 9, 4). Nesta visão, Paulo reconhece a sua cegueira e a escuridão em que vivia. Na estrada de Damasco, reconhece que a defesa da verdadeira Fé não é perseguir Cristo mas aderir de todo o coração a Ele. É o baptismo, o banho de regeneração e redenção, a emersão na comunidade dos Santos que cura a cegueira de Paulo.
Também nós fomos e somos baptizados, também nós fomos regenerados numa nova vida e mergulhamos na comunidade dos Santos. Por nossa vontade? Não! “Por vontade de Deus”, como diz São Paulo no início das suas cartas. Se recebemos o mesmo baptismo de Paulo, também devemos viver a fé, que de Cristo recebemos, com a mesma tenacidade e empenho, também devemos caminhar em direcção a Cristo e com Cristo, também nós devemos partir em viagem pelo mundo, o nosso mundo, e chamar os outros a este encontro com Cristo que nos abre o olhar para Ele.
Acólito é aquele que acompanha, que segue com. Neste ano em que celebramos os 2000 anos do nascimento de São Paulo, tenhamos a coragem de dizer:
“Eu, acólito de Cristo, por vontade de Deus”
Pe. Luís Leal
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Natal do Senhor

Jo. 1, 1-18
Que o Menino nasça em nós, todos os dias, para que todos os dias sejam NATAL
sda-lisboa.com
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
IV Domingo de Advento - "Maria, mulher de fé, de esperança e de amor"

Ao sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de David; e o nome da virgem era Maria. Ao entrar em casa dela, o anjo disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo.» Ao ouvir estas palavras, ela perturbou-se e inquiria de si própria o que significava tal saudação. Disse-lhe o anjo: «Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus. Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Será grande e vai chamar-se Filho do Altíssimo. O Senhor Deus vai dar-lhe o trono de seu pai David, reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim.» Maria disse ao anjo: «Como será isso, se eu não conheço homem?» O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer é Santo e será chamado Filho de Deus. Também a tua parente Isabel concebeu um filho na sua velhice e já está no sexto mês, ela, a quem chamavam estéril, porque nada é impossível a Deus.» Maria disse, então: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.» E o anjo retirou-se de junto dela.
Os santos são os verdadeiros portadores de luz dentro da história, porque são homens e mulheres de fé, esperança e caridade. Entre os Santos, sobressai Maria, Mãe do Senhor e espelho de toda a santidade. No Evangelho de Lucas, encontramo-La empenhada num serviço de caridade a sua prima Isabel, junto da qual permanece «cerca de três meses» (1, 56), assistindo-a na última fase da gravidez. «Magnificat anima mea Dominum – A minha alma engrandece o Senhor» (Lc 1, 46), diz por ocasião de tal visita, exprimindo assim todo o programa da sua vida: não se colocar a si mesma ao centro, mas dar espaço ao Deus que encontra tanto na oração como no serviço ao próximo — só então o mundo se torna bom.
Maria é grande, precisamente porque não quer fazer-se grande a si mesma, mas engrandecer a Deus. Ela é humilde: não deseja ser mais nada senão a serva do Senhor (cf. Lc 1, 38.48). Sabe que contribui para a salvação do mundo, não realizando uma obra sua, mas apenas colocando-se totalmente à disposição das iniciativas de Deus. É uma mulher de esperança: só porque crê nas promessas de Deus e espera a salvação de Israel, é que o Anjo pode vir ter com Ela e chamá-la para o serviço decisivo de tais promessas. É uma mulher de fé: «Feliz de Ti, que acreditaste», diz-lhe Isabel (cf. Lc 1, 45).
Papa Bento XVI Encíclica Deus Caritas est, § 41; Libreria Editrice Vaticana
evangelhoquotidiano.org
domingo, 14 de dezembro de 2008
III Domingo Advento - "Ele veio para dar testemunho de luz"

Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele. Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz. Este foi o testemunho de João, quando as autoridades judaicas lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: «Tu quem és?» Então ele confessou a verdade e não a negou, afirmando: «Eu não sou o Messias.» E perguntaram-lhe: «Quem és, então? És tu Elias?» Ele disse: «Não sou.» «És tu o profeta?» Respondeu: «Não.» Disseram-lhe, por fim: «Quem és tu, para podermos dar uma resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?» Ele declarou: «Eu sou a voz de quem grita no deserto: 'Rectificai o caminho do Senhor', como disse o profeta Isaías.» Ora, havia enviados dos fariseus que lhe perguntaram: «Então porque baptizas, se tu não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?» João respondeu-lhes: «Eu baptizo com água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis. É aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias.» Isto passou-se em Betânia, na margem além do Jordão, onde João estava a baptizar.
«Ele veio para dar testemunho da Luz»
Continuamos esta semana a preparar a vinda de Jesus, sempre em vigília. Nesta 3ª semana do advento somos alertados para a vinda do Messias, que está próxima. Através de João, a "voz" somos alertados para endireitar “o caminho do Senhor, um convite a deixar “as trevas” e a nascer para “a luz”, ou seja, a deixar a mentira, os comportamentos egoístas, as atitudes injustas, os gestos de violência, os preconceitos, a instalação, o comodismo, a auto-suficiência, tudo o que desfeia a nossa vida, nos torna escravos e nos impede de chegar à verdadeira felicidade. Em termos pessoais, quais são as mudanças que eu tenho de operar na minha existência para passar das “trevas” para a “luz”? O que é que me escraviza e me impede de ser plenamente feliz? O que é que na minha vida gera desilusão, frustração, desencanto, sofrimento? A “voz”, através da qual Deus fala, convida-nos a olhar para Jesus, pois só Ele é “a luz” e só Ele tem uma proposta de vida verdadeira para apresentar aos homens.
A atitude dos fariseus e dos líderes judaicos, cheios de preconceitos, preocupados em manter os seus esquemas de poder e instalação, instalados no seu comodismo e nos seus privilégios, impede-os de “conhecer” “a luz” que está a chegar. Trata-se de um aviso, para nós: quando nos instalamos no nosso comodismo, no nosso bem-estar, na nossa auto-suficiência, fechamos o coração à novidade e aos desafios que Deus nos faz… Dessa forma, não reconhecemos Jesus quando Ele vem ao nosso encontro e não O deixamos entrar na nossa vida. A liturgia convida-nos, neste Advento, à desinstalação, a fim de que o Senhor que vem possa nascer na nossa vida.
No fundo é isto que vos deixo esta semana para pensarem :)
evangelhoquotidiano.org
agencia.ecclesia.pt
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domingo, 7 de dezembro de 2008
II Domingo do Advento - Uma voz brada no deserto: Preparai os caminhos do Senhor
Evangelho segundo S. Marcos
Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Conforme está escrito no profeta Isaías: Eis que envio à tua frente o meu mensageiro,a fim de preparar o teu caminho. Uma voz clama no deserto: 'Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.’ João Baptista apareceu no deserto, a pregar um baptismo de arrependimento para a remissão dos pecados. Saíam ao seu encontro todos os da província da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém e eram baptizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. João vestia-se de pêlos de camelo e trazia uma correia de couro à cintura; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. E pregava assim: «Depois de mim vai chegar outro que é mais forte do que eu, diante do qual não sou digno de me inclinar para lhe desatar as correias das sandálias. Eu baptizei-vos em água, mas Ele há-de baptizar-vos no Espírito Santo.
A semana passado a proposta era vigiar e orar pois não sabemos nem o dia nem a hora. Esta semana preparamos os caminhos do Senhor, sem nunca esquecer que estamos em vigília. Proponho-vos que esta semana comecem a preparar os Caminhos do Senhor, pensem como o podem fazer no vosso dia a dia :)
Deixo-vos também a reflexão do Beato Gerric D'Igny, leiam e meditem :)
Irmãos, os caminhos do Senhor que nos pedem que preparemos preparam-se percorrendo-os, e é preparando-os que os percorremos. Mesmo que já tenhais progredido muito no caminho, tendes ainda assim de o preparar, a fim de que, do ponto aonde chegastes, avanceis sempre mais. E assim, a cada passo que dais, o Senhor cujo caminho preparais vem ao vosso encontro, sempre novo, sempre maior. (...) Talvez se lhe tenha chamado «caminho eterno» porque, se é verdade que a Providência previu o caminho de cada um e lhe fixou um termo, também é certo que a bondade daquele para o Qual avançais não tem limites. É por isso que, ao chegar, o viajante sábio e decidido pensa que está apenas no princípio (Fil 3, 13); esquecendo o que tem atrás de si, dirá todos os dias: «Hoje começo». [...]
Em minha opinião, quem se pôs a caminho já está no bom caminho; mas é necessário que tenhamos realmente começado, que tenhamos «encontrado o caminho da cidade habitável», como diz o salmo (106, 4). Porque «são poucos os que o encontram», diz a própria Verdade (Mt 7, 14). E numerosos os que vagueiam na solidão. [...]
E Tu, Senhor, preparaste-nos um caminho, basta que consintamos em o percorrer. Tu ensinaste-nos o caminho da Tua vontade quando nos disseste: «Este é o caminho, andai por ele» (Is 30, 21). Trata-se do caminho que o profeta tinha prometido: «O deserto será atravessado por um caminho que se chamará caminho sagrado; nenhum ser impuro passará por ele (Is 35, 8). «Fui jovem, agora sou velho» (Sl 36, 25) e, se bem me lembro, nunca vi seres impuros percorrerem o Teu caminho; embora tenha visto alguns puros que conseguiram percorrê-lo até ao fim.
Beato Guerric d'Igny, abade cisterciense I Sermão para o Advento
evangelho.org
Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Conforme está escrito no profeta Isaías: Eis que envio à tua frente o meu mensageiro,a fim de preparar o teu caminho. Uma voz clama no deserto: 'Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.’ João Baptista apareceu no deserto, a pregar um baptismo de arrependimento para a remissão dos pecados. Saíam ao seu encontro todos os da província da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém e eram baptizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. João vestia-se de pêlos de camelo e trazia uma correia de couro à cintura; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. E pregava assim: «Depois de mim vai chegar outro que é mais forte do que eu, diante do qual não sou digno de me inclinar para lhe desatar as correias das sandálias. Eu baptizei-vos em água, mas Ele há-de baptizar-vos no Espírito Santo.
A semana passado a proposta era vigiar e orar pois não sabemos nem o dia nem a hora. Esta semana preparamos os caminhos do Senhor, sem nunca esquecer que estamos em vigília. Proponho-vos que esta semana comecem a preparar os Caminhos do Senhor, pensem como o podem fazer no vosso dia a dia :)
Deixo-vos também a reflexão do Beato Gerric D'Igny, leiam e meditem :)
Irmãos, os caminhos do Senhor que nos pedem que preparemos preparam-se percorrendo-os, e é preparando-os que os percorremos. Mesmo que já tenhais progredido muito no caminho, tendes ainda assim de o preparar, a fim de que, do ponto aonde chegastes, avanceis sempre mais. E assim, a cada passo que dais, o Senhor cujo caminho preparais vem ao vosso encontro, sempre novo, sempre maior. (...) Talvez se lhe tenha chamado «caminho eterno» porque, se é verdade que a Providência previu o caminho de cada um e lhe fixou um termo, também é certo que a bondade daquele para o Qual avançais não tem limites. É por isso que, ao chegar, o viajante sábio e decidido pensa que está apenas no princípio (Fil 3, 13); esquecendo o que tem atrás de si, dirá todos os dias: «Hoje começo». [...]
Em minha opinião, quem se pôs a caminho já está no bom caminho; mas é necessário que tenhamos realmente começado, que tenhamos «encontrado o caminho da cidade habitável», como diz o salmo (106, 4). Porque «são poucos os que o encontram», diz a própria Verdade (Mt 7, 14). E numerosos os que vagueiam na solidão. [...]
E Tu, Senhor, preparaste-nos um caminho, basta que consintamos em o percorrer. Tu ensinaste-nos o caminho da Tua vontade quando nos disseste: «Este é o caminho, andai por ele» (Is 30, 21). Trata-se do caminho que o profeta tinha prometido: «O deserto será atravessado por um caminho que se chamará caminho sagrado; nenhum ser impuro passará por ele (Is 35, 8). «Fui jovem, agora sou velho» (Sl 36, 25) e, se bem me lembro, nunca vi seres impuros percorrerem o Teu caminho; embora tenha visto alguns puros que conseguiram percorrê-lo até ao fim.
Beato Guerric d'Igny, abade cisterciense I Sermão para o Advento
evangelho.org
sábado, 6 de dezembro de 2008
Ser acólito...
“ Maravilhoso! Constituis a melhor consolação que pode receber o nosso coração...Sois vós que, com a vossa participação, dignificais a celebração dos Santos mistérios; Sois vós que prolongais a Eucaristia nas vossas Escolas, nas vossas Famílias, nos locais do vosso trabalho. Em cada um de vós está a força do Acolitado! ”.
Discurso do Papa Paulo VI em 1964 numa concentração de Acólitos em Roma
Discurso do Papa Paulo VI em 1964 numa concentração de Acólitos em Roma
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Advento
Já vem fora de hora....
No passado domingo entrámos no tempo do Advento, um tempo que convida à reflexão.Oevangelho do Domingo era de S. Marcos e dizia o seguinte
«Tomai cuidado, vigiai, pois não sabeis quando chegará esse momento. É como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, delegou a autoridade nos seus servos, atribuiu a cada um a sua tarefa e ordenou ao porteiro que vigiasse. Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar o galo, se de manhãzinha; não seja que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo a todos: vigiai!»
Acerca deste evangelho S. Pascácio Radberto (? - c. 849), monge beneditino, escreveu um texto do qual vos mostro um pequeno excerto
É preciso termos sempre em consideração uma dupla vinda de Cristo: uma, quando Ele vier e nós tivermos de prestar contas de tudo o que tivermos feito; a outra, quotidiana, quando Ele visita sem cessar a nossa consciência e vem a nós a fim de nos encontar prontos por ocasião da sua vinda definitiva. Com efeito, para que me serve conhecer o dia do juizo, se estou consciente de tantos pecados? Saber que o Senhor vem, se Ele não vier primeiro ao meu coração, se não entrar no meu espírito, se Cristo não viver e não falar em mim? Então sim, é bom que Cristo venha se, antes que tudo, Ele vive em mim e eu nele. Para mim, é como se a segunda vinda se tivesse já realizado, uma vez que o desaparecimento do mundo já ocorreu em mim, porque de certa forma posso dizer: "O mundo está crucificado para mim e eu para o mundo" (Ga 6,14).
Já vai quase no fim a semana mas convido-vos a meditar um pouco nestas palavras e a vigiar :)
e ao longo destas quatro semanas vou comprometer-me a vir cá colocar o evangelho do Domingo e a tentar arranjar umas meditações e uns "exercícios" giros para meditarmos :)
E preparem-se, vigiem, pois não sabemos quando chegará esse momento, que não vos encontrem a dormir!
Um abraço em Cristo
No passado domingo entrámos no tempo do Advento, um tempo que convida à reflexão.Oevangelho do Domingo era de S. Marcos e dizia o seguinte
«Tomai cuidado, vigiai, pois não sabeis quando chegará esse momento. É como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, delegou a autoridade nos seus servos, atribuiu a cada um a sua tarefa e ordenou ao porteiro que vigiasse. Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar o galo, se de manhãzinha; não seja que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo a todos: vigiai!»
Acerca deste evangelho S. Pascácio Radberto (? - c. 849), monge beneditino, escreveu um texto do qual vos mostro um pequeno excerto
É preciso termos sempre em consideração uma dupla vinda de Cristo: uma, quando Ele vier e nós tivermos de prestar contas de tudo o que tivermos feito; a outra, quotidiana, quando Ele visita sem cessar a nossa consciência e vem a nós a fim de nos encontar prontos por ocasião da sua vinda definitiva. Com efeito, para que me serve conhecer o dia do juizo, se estou consciente de tantos pecados? Saber que o Senhor vem, se Ele não vier primeiro ao meu coração, se não entrar no meu espírito, se Cristo não viver e não falar em mim? Então sim, é bom que Cristo venha se, antes que tudo, Ele vive em mim e eu nele. Para mim, é como se a segunda vinda se tivesse já realizado, uma vez que o desaparecimento do mundo já ocorreu em mim, porque de certa forma posso dizer: "O mundo está crucificado para mim e eu para o mundo" (Ga 6,14).
Já vai quase no fim a semana mas convido-vos a meditar um pouco nestas palavras e a vigiar :)
e ao longo destas quatro semanas vou comprometer-me a vir cá colocar o evangelho do Domingo e a tentar arranjar umas meditações e uns "exercícios" giros para meditarmos :)
E preparem-se, vigiem, pois não sabemos quando chegará esse momento, que não vos encontrem a dormir!
Um abraço em Cristo
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