Na vida, o acólito vai passando por variadas situações que lhe criam dificuldades: primeiro a escola, com as aulas e os testes; depois a faculdade com os trabalhos e os exames; a seguir o emprego com horários mais ou menos complicados e, por fim, a constituição de família e todos os seus compromissos.
No meio das dificuldades da vida vão-se fazendo opções e não raramente o acolitado fica para trás. Faz parte dos ciclos da vida. Mas o importante na vida do cristão em geral, e do acólito em particular, é nunca perder a linha do horizonte e essa linha é Cristo. Para lá, caminha-se durante toda a vida e o percurso é mais ou menos sinuoso. A esse caminho chama-se santidade.
Desde o baptismo que devemos procurar desbravar esse caminho. Mas não é fácil. Começa logo pela dificuldade em aceitar e interiorizar essa escolha, mais que uma escolha é um objectivo: Ser Santo.
Na caminhada cristã podemos fazê-lo de muitas maneiras e ser acólito passa por uma delas. Na oração do acólito dizemos: “…tornai-me digno de vos servir no altar da Eucaristia…”. Ora, dentro da noção de que somos pecadores, e como dizemos antes da comunhão, “Senhor, eu não sou digno de que entreis na minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo” há que combater o nosso pecado e confiar na misericórdia de Deus, procurando estar sempre digno. Mais à frente na oração do acólito, também dizemos: “…concedei-me uma fé humilde e forte, alegre e generosa, pronta para vos testemunhar e servir…” e, aí sim, encontramos o segredo da nossa missão de cristãos, testemunhar e servir: “Ide por todo o mundo anunciai a Boa-Nova” e “Se fizerdes a um destes é a Mim que o fazeis” ilustram muito bem o testemunho e o serviço. Por que esperamos, então? Façamos como João Paulo II nos interpelou: “Levantai-vos, vamos!”Se tivermos a força de nos soltarmos das amarras que nos prendem, conseguiremos ser acólitos de Cristo para um mundo carente de uma Nova Evangelização. O mundo espera-nos, vamos a ele!
in, O Acólito n.º 86
sexta-feira, 1 de maio de 2009
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