domingo, 10 de maio de 2009

Boas Novas da Peregrinação Nacional

'Beato Francisco Marto, Padroeiro dos Acólitos de Portugal'

Ao final da manhã de Sexta-feira, 1 de Maio, durante a Eucaristia celebrada na Igreja da Santíssima Trindade, D. Anacleto Cordeiro Gonçalves Oliveira, Bispo Auxiliar de Lisboa e Presidente da Comissão Episcopal da Liturgia, anunciou a boa nova aos milhares de acólitos, ali reunidos: o Beato Francisco Marto, pastorinho de Fátima, pelo seu grande amor à Eucaristia, será proclamado, pela Conferência Episcopal Portuguesa, Padroeiro dos Acólitos de Portugal. O numeroso grupo, de mais de quatro mil e quinhentos acólitos e também os seus familiares, que participava na Peregrinação Nacional dos Acólitos a Fátima, irrompeu num demorado aplauso, dando mostras da alegria com que a notícia foi recebida. A todos foi distribuída uma pagela com a fotografia do Pastorinho e uma oração, composta para esta ocasião, que foi recitada por este grupo.
Os acólitos participaram, durante a manhã, num encontro no Centro Pastoral de Paulo VI, em que cada diocese se apresentou e onde houve uma animação paulina, com a apresentação dos trabalhos efectuados pelas dioceses. Às 16 horas, os acólitos participaram na recitação do Rosário, na Capelinha das Aparições, e muitos deles na Procissão Eucarística, no recinto do Santuário.

'Francisco Marto, que teria hoje 100 anos de vida, morreu cedo, o encontro
definitivo com Deus que adorava deu-se nos seus primeiros 10 anos de vida.
Contudo, a sua breve vida foi, e continua a ser, um grande testemunho de
fidelidade e de maturidade cristã. Sendo criança mostra-nos, na primeira pessoa,
as palavras de Jesus: “é dos que são como crianças, o Reino dos Céus”.
Francisco era uma criança e gostava das coisas de criança. Mas a sua fé era
adulta por isso procurava a oração e a contemplação como ocasiões fundamentais
para alimentar a fé. Francisco era um contemplativo e tinha na Eucaristia o
centro da sua contemplação. Podemos mesmo dizer que Francisco Marto, com os seus verdes anos de vida, foi um grande místico da Igreja.
Um acólito deve olhar para o Beato Francisco como um verdadeiro exemplo de vivência cristã e de exercício do seu ministério do altar. Não tendo sido acólito, ele é na verdade um grande estímulo para quem exerce este ministério.
Que os acólitos mais novos olhem para o Beato Francisco Marto, criança como eles, e como ele sigam com grande devoção e maturidade a fé na simplicidade de uma criança. Que os acólitos jovens se voltem para Cristo, que o Beato Francisco Marto contemplava, e com a sua juventude saibam crescer na fé e no serviço ao mesmo Cristo. Que os acólitos adultos sigam o exemplo do Beato Francisco Marto, que na sua fé adulta indicava um verdadeiro sentido de conversão, e como ele sejam adultos na
fé, mas com a simplicidade de uma criança. Que o Beato Francisco Marto
acompanhe e anteceda junto de Deus todos os acólitos portugueses.
Sejam verdadeiros servidores de Cristo presente no Altar e O contemplem e adorem como fonte e força para a Vida!'

Assistente Pe. Luís Leal, Serviço Diocesano de Acólitos